Proposta Curricular

Por ser intencional e sistemático, o processo educacional desenvolvido nos colégios da Rede Divina Providência pressupõe a elaboração e a execução de um vasto programa de experiências pedagógicas, vivenciadas no ambiente escolar e além da sala de aula, para que a aprendizagem seja efetivada.

[…] A Escola aberta e integrada rompe os limites da sala de aula e dos muros da escola
e se abre para enriquecer o processo de interação dos professores e alunos com as
famílias, a comunidade e com os demais agentes sociais, em atividades de aprendizagem
que incluem, por exemplo, o lazer, a cultura, a arte nas suas diversas expressões (dança,
música, teatro), o esporte, os passeios ecológicos, a refeição em comum e as atividades
cívicas. Os conteúdos curriculares são enriquecidos nesse processo, em que todos
contribuem para convergir informações e compartilhá-las (SANTA CATARINA, 2005, p. 6).

A proposta curricular fundamenta-se em alguns eixos norteadores: concepção de homem, sociedade e educação, no que tange ao processo de desenvolvimento acadêmico e como ser humano. Define-se por ações que nos levam a responder sobre o indivíduo que se quer formar e o modelo de sociedade que se busca.

Para tanto, é necessário ter clareza do conceito de currículo e sua função como processo educativo. Acredita-se numa prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os profissionais de outras áreas, as famílias, os professores e alunos, que é determinado pelo contexto. No diálogo a prática adquire diferentes sentidos, conforme os diversos protagonistas.

É a expressão que identifica a função social da escola. Age como instrumento imprescindível para o fundamento e a compreensão da prática pedagógica. Está ligada diretamente com o conteúdo da profissionalização dos docentes. Ou seja, o desenvolvimento das funções do professor depende da variação de conteúdos, finalidades e mecanismos destacados na proposta curricular. Segundo Sacristán e Gómez (2000, p. 105),

[…] o currículo não pode ser entendido à margem do contexto no qual se configura
e tampouco independentemente das condições em que se desenvolve; é um objeto
social e histórico e sua peculiaridade dentro de um sistema educativo é um importante
substancial.

Considerando tais fatores, pode-se afirmar que no currículo se entrecruzam componentes e determinações muito diversos, como: políticas, práticas administrativas e produtivas de diversos materiais, de controle sobre o sistema escolar, de inovação pedagógica.

Partindo desse pressuposto, vale ressaltar que o currículo, com tudo o que ele implica quanto a seus conteúdos e formas de desenvolvê-los, é o ponto central de referência na melhoria e na qualidade social do ensino, na mudança das condições da prática, no aperfeiçoamento dos professores, na renovação da instituição escolar em geral e nos projetos de inovação dos centros escolares.

O currículo aparece, assim, como o conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas recomendações (SACRISTÁN; GÓMEZ, 2000, p. 46).

Entende-se que o currículo não é algo estático. Portanto, toda a comunidade escolar deve participar de sua construção, ou seja, professores, alunos, pais, forças sociais, tendências educacionais que levam à mudança de ações ou atitudes relacionadas à realidade contextual dos educandos. “Nem o currículo como algo tangível, nem os subsistemas que os determinam são realidades fixas, mas históricas” (SACRISTÁN; GÓMEZ, 2000, p. 102).

Uma proposta curricular não se fundamenta basicamente nos conteúdos, mas sim no desenvolvimento e na formação de valores, estes estabelecidos pela Rede Divina Providência. Assim sendo, inclui o desenvolvimento de uma percepção coerente e cristã, bem como a capacidade de tomar decisões, a sensibilidade para as questões que afetam a humanidade, o apreço por valores humanos e intelectuais, o estímulo à criatividade, os relacionamentos interpessoais e a capacidade de participar ativa e produtivamente do meio social.

Define-se então como uma moldura organizada que delineia as habilidades e competências em relação aos conteúdos de que os educandos deverão se apropriar e, sobretudo construir com base nas informações, as quais farão parte do seu processo de desenvolvimento.

Ambientes Pedagógicos

Ginásios

As atividades envolvendo esportes permitem ao aluno integrar-se socialmente, desenvolvendo seus domínios cognitivo e afetivo, com oportunidade de criar, experimentar, tomar decisões, avaliar e se relacionar. Além de ser uma atividade recreativa, é também educativa. No Colégio Sagrada Família, os alunos têm à sua disposição um completo centro de esportes, com ginásio e quadra poliesportiva.

Brinquedoteca e Parque

O ato de brincar é muito importante na infância. Pesquisas comprovam que crianças que recebem estímulos através de brinquedos desenvolvem mais a inteligência e demonstram maior interesse pelo aprendizado. No Colégio Sagrada Família, os alunos têm à sua disposição uma ampla brinquedoteca e um parque com brinquedos apropriado e piso emborrachado em área coberta e um parque em área livre.

Sala de Arte

A sala de Educação Artística foi amplamente reformada, possibilitando ao aluno desenvolver a sua criatividade. Com a arte, o educando descobre-se através do mundo da imaginação e da concretização de suas idéias. As aulas despertam também no aluno o interesse para expressar seu talento.