Estimulamos o empreendedorismo infantil em nossas casas?

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Viver para inovar, este é o lema do futuro. Quem viver verá um mundo cada vez mais dinâmico, mutante e versátil – uma babel de possibilidades. Neste contexto, o estímulo ao empreendedorismo infantil é essencial para desenvolvermos cidadãos prontos para pensar, criar e produzir esta nova ordem mundial. O que os pais podem fazer para tornar suas crianças empreendedoras?    

A educação financeira é muito importante para os adultos e as crianças, como vimos neste texto do blog. É assim que elas aprendem, desde cedo, sobre o valor do dinheiro, o que é preciso fazer para conquistá-lo e como devem agir para que ele não acabe.

Os pais têm um papel fundamental na educação financeira dos filhos e, também, no estímulo ao empreendedorismo infantil.

Em um mundo cada vez mais inovador, em que ideias se transformam rapidamente em negócios globais e mudam a vida de milhares de pessoas, o ato de empreender é quase um requisito para a sobrevivência.

Nossas crianças precisam, o quanto antes, entender os desafios desta nova ordem mundial e se integrar a eles.

Para termos uma ideia, quatro em cada dez brasileiros, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, do Sebrae, já têm negócios próprios ou estão criando novas empresas.

E mais: a taxa de empreendedorismo no Brasil, em 2015, bateu a casa de 39,3% – a maior dos últimos 14 anos.

A pergunta é: como desenvolver crianças empreendedoras? E como os pais podem contribuir para o empreendedorismo infantil?

Criança sonhadora

O coração do empreendedor bate no compasso de seus sonhos e do desejo de mudar o mundo. Por isso, nossas crianças precisam sonhar – quanto mais, melhor! Podemos estimulá-las com perguntas:

“Filho, como imagina a vida no futuro? O que pode criar para tornar o mundo melhor? Qual é o seu sonho? O que precisa fazer para que ele aconteça?”

O doce da criatividade

Empreender é criar. Para aguçar a criatividade das nossas crianças, podemos propor situações inesperadas e fantásticas, para que deixem a imaginação correr solta.

“Filha, imagine o papai trabalhando em uma nuvem. Como seria este escritório?”

“Filho, e se um dia tivermos um carro voador na garagem? Como seria o mundo com milhares de veículos voando nos céus?”

Para o bem da coletividade     

O empreendedorismo infantil bebe na fonte da ética e da sustentabilidade. Em vez de fomentarmos nossas crianças a pensar em soluções ou profissões mais rentáveis, vamos oferecer o outro lado – a importância da coletividade para o bem de todos.

“Filha, qual computador você inventaria para resolver a fome no mundo?”

“Filho, o que pode fazer diferente hoje para termos um mundo melhor amanhã?”

Exemplos que emocionam  

A emoção é importante para a criança empreendedora. O que emociona nos muda e desta mudança pode surgir o novo.

Vamos contar aos nossos filhos histórias de pessoas que acreditaram nos seus sonhos e assim transformaram o mundo em um lugar melhor para se viver.

Dessa forma, nossas crianças acreditam – e sentem – que é possível mudar o futuro.

Errar está na equação  

O empreendedorismo infantil deve permitir o erro ou a falha. Se punirmos nossos filhos sempre que se arriscarem e ousarem fazer algo diferente, boicotaremos seus impulsos e desejos e o aflorar de sua criatividade.

“Filho, as coisas não saíram como você planejou. O que vai fazer diferente da próxima vez? O que aprendeu na última tentativa?”

“Filha, erros acontecem. E isso não significa que nossos sonhos não valham mais a pena.”

Fonte: http://blog.papelada.com.br/filhos-e-financas/empreendedorismo-infantil/

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